domingo, 10 de fevereiro de 2013

O mundo é um lugar estranho...


Não acredito em coincidências, mas adoro vê-las a acontecer. Talvez por fazer despertar em mim a curiosidade de tentar perceber este fenómeno tão estranho que chama mundo e que me leva, quase sempre a concluir que... Não há coincidências, mas há coisas muito estranhas...

Escrevi o último post aqui no T2 na passada segunda-feira, numa breve retrospectiva lê-se que falava de futebol, rugby, África do Sul e Sprinboks... Tudo isto escrito durante a tarde... Há noite, já em pleno T2 físico, recebo, como habitualmente, a minha agenda para o dia seguinte. No cardápio uma conferência sobre liderança na Casa da Música. O tema aguça-me a curiosidade e daí a ver quem são os oradores é um ápice... Prendo-me na frase: "antigo capitão da selecção de rugby da África do Sul, François Pienaar'. O mesmo que horas antes tinha estado na minha cabeça e dado origem ao último post... O entusiasmo cresceu... A figura de Pienaar é imponente, a história arrepiante, tal como as coincidências que fazem do mundo um lugar estranhamente espectacular.

Ah, é verdade... Pienaar é de facto um líder. Durante uma hora percebi todo o sofrimento daquele homem durante 1994 e 1995, a responsabilidade de ser voz de um homem negro, para um mundo de brancos. Um homem tão grande que entre a grandeza, contou que em 2010, quando Queiroz lhe pediu para ir contar a experiência de vida dele à selecção portuguesa, que estava no Mundial da África do Sul, prestes a medir forças com a Espanha, apenas apontou como condição de presença poder levar os filhos, para que eles pudessem jogar Ténis de Mesa com o Ronaldo... Exigência aceite. Herói do país em 1995, herói dos filhos naquele momento... Palavra de Pienaar!

Até breve,

Saudações cubistas!

Sem comentários:

Enviar um comentário